A primeira-dama do Zimbábue, Grace Mugabe, abriu um processo judicial em que pleiteia indenização de 15 milhões de dólares de um jornal local que publicou documentos do WikiLeaks em que ela era acusada de envolvimento no comércio ilícito de diamantes.
Segundo comunicações diplomáticas dos EUA obtidas pelo WikiLeaks e entregue ao semanário Standard, um executivo britânico de mineração havia informado que pessoas próximas ao presidente Robert Mugabe, inclusive Grace, 'extraem lucros tremendos' da mina de Chiadzwa, no leste do Zimbábue.
Documentos protocolados na Alta Corte do país, aos quais a Reuters teve acesso, dão conta de que a primeira-dama considera o relato falso e malicioso.
'Essa é uma imputação de criminalidade e associação com violações de direitos humanos. O que eles (Standard) publicam é considerado verdade sagrada pelas pessoas do Zimbábue e do exterior', dizem os advogados de Grace Mugabe.
Entidades de direitos humanos acusam os militares zimbabuanos de terem cometido atrocidades generalizadas contra garimpeiros clandestinos em 2008, para impedi-los de explorar as minas do leste do país.
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