O presidente da Venezuela está em pânico sobre a queda de sua popularidade e revelou sua face autoritária com a prisão do prefeito de Caracas, disse a mulher do político da oposição, Mitzy Ledezma.
Antonio Ledezma foi capturado por agentes da inteligência em seu escritório na quinta-feira passada (19), acusado de “conspirar” contra o governo socialista do presidente Nicolás Maduro.
Cobrança brasileira
No Brasil, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), cobrou do governo brasileiro uma posição sobre a prisão de oposicionistas pelo governo venezuelano do presidente Nicolás Maduro. Segundo Eduardo Cunha, “não dá para os países democráticos assistirem isso de braços cruzados como se fosse normal prender oposicionista, ainda mais detentor de mandato”.
Em entrevista no domingo (22), Mitzy disse que Maduro estava exibindo suas tendências ditatoriais prendendo o veterano político antes das importantes eleições parlamentares de 2015.“Maduro está aterrorizado, em pânico com a oposição. Ele sabe que todos os dias há mais adversários”, declarou.
Decisões da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), a escassez de produtos básicos de papel higiênico a farinha, e quase 70% de inflação anual atingiram a popularidade de Maduro, eleito em 2013 para substituir o falecido Hugo Chávez.
A prisão de Ledezma provocou manifestações isoladas em Caracas, mas não uma grande comoção no país, totalmente polarizado.
PGR denuncia Bolsonaro no STF por suposto plano de golpe
Impopularidade de Lula piora tensão entre poderes e eleva custo da governabilidade
Apostas em impeachment de Lula já ou vitória nas urnas em 2026 dividem direita
Tarcísio empata com Lula em eventual 2º turno à presidência em 2026; governador nega candidatura