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Briana Boston

Mulher é presa nos EUA após ameaçar seguradora citando palavras utilizadas por Luigi Mangione

Mulher é presa nos EUA por ameaçar seguradora citando palavras utilizadas por assassino de CEO
Mulher segura cartaz de protesto em frente ao local onde Luigi Mangione foi preso (Foto: EFE/EPA/CAMERON CROSTON)

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Briana Boston, uma mulher de 42 anos residente de Lakeland, na Flórida (EUA), foi presa nesta semana após ameaçar sua seguradora durante uma ligação telefônica utilizando palavras ligadas ao assassinato do CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, em Nova York.

Boston foi detida na última quarta-feira (11) sob a acusação de “ameaçar realizar um ato de terrorismo”. Segundo a polícia local, a mulher entrou em contato na terça-feira (10) com a Blue Cross Blue Shield, sua seguradora, para contestar a negativa de um pedido de cobertura médica. Durante a ligação, encerrada sem sucesso, ela disse as seguintes palavras: “Delay, deny, depose. You people are next” (“Adiar, negar, depor. Vocês são os próximos”), de acordo com uma gravação feita pela empresa, que foi enviada ao FBI, que acionou a polícia local. Tais palavras ganharam notoriedade ao serem encontradas gravadas nos cartuchos utilizados por Luigi Mangione, durante seu ataque contra Brian Thompson no dia 4 de dezembro, onde ele disparou contra o CEO, que morreu no local. Mangione, de 26 anos, já foi acusado formalmente de homicídio.

Segundo informações da Associated Press (AP), quando questionada pela polícia após sua prisão, Boston disse ter utilizado as palavras por conta da repercussão do caso na mídia.

“É o que está nas notícias agora”, disse ela aos policiais. Ela negou que possuía armas, no entanto, afirmou que considera as seguradoras “más” e que essas empresas “merecem karma”.

"As empresas de saúde jogaram e mereciam o karma do mundo porque são más", declarou.

De acordo com a AP, Boston foi indiciada formalmente por ameaça de terrorismo, uma acusação de segundo grau que pode levar a uma pena de até 15 anos de prisão, caso seja condenada. Ela permanece detida no condado de Polk, na Flórida, onde fica Lakeland, até o momento sem direito a fiança.

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