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A instrutora de pilates Inbar Segev Vigder, uma mulher israelense de 33 anos, foi assassinada por terroristas em Tel Aviv, na última terça-feira, enquanto protegia o filho de apenas 9 meses, identificado como Ari, que saiu ileso do ataque.
Segundo o governo de Israel, Vigder foi uma das sete vítimas fatais do atentado no bairro Jaffa, que aconteceu minutos antes do Irã lançar aproximadamente 200 mísseis contra o território israelense, em resposta à ofensiva contra o Hezbollah, no Líbano, e o Hamas, na Faixa de Gaza.
Segundo o jornal Jerusalem Post, a israelense morava em Tel Aviv e administrava um estúdio de pilates na cidade, enquanto seu marido, Yaari Vigder, é um soldado reservista. Uma testemunha disse à imprensa que a mãe de 33 anos foi morta a tiros ao descer de um trem em Jaffa.
Yeari, o marido da vítima, deu entrevista à emissora televisiva Kan afirmando que foi "um milagre" o filho de 9 meses sair ileso do ataque terrorista.
"Nosso milagre é que nosso filho saiu ileso, realmente sem um arranhão. Ele estava coberto de sangue, mas de resto, saiu ileso. Pelo resto de sua vida, que ele sinta o mesmo amor que recebeu de Inbar", disse o pai.
Um outro portal de notícias local também conversou com Yeari, que disse que o filho estava preso à mulher em um canguru no momento do ataque. Um dos 16 feridos, Arik Marchenkov, de 22 anos, também deu relatos sobre Inbar, dizendo que a viu embalando o bebê enquanto sangrava.
O ataque terrorista em Jaffa, sul de Tel Aviv, na terça-feira, foi reivindicado pelo Hamas. No atentado a tiros e com facas, sete pessoas foram mortas e várias outras ficaram feridas.
Dois terroristas foram baleados no local. Um deles foi morto por Lev Kreitman, um reservista das Forças de Defesa de Israel (FDI) que estava comendo num restaurante na região. O segundo terrorista foi baleado por policiais e ficou gravemente ferido.