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Cindy Flash, uma americana de 67 anos que lutava pelos direitos dos palestinos na Faixa de Gaza, foi assassinada por terroristas do Hamas durante os ataques do grupo islâmico palestino contra Israel ocorridos no último dia 7.
Cindy vivia no assentamento de Kfar Aza, no sul de Israel, que fica próximo da Faixa de Gaza, e desapareceu junto com seu marido, o israelense Igal, no dia dos ataques terroristas realizados contra o Estado judeu.
Kfar Aza foi alvo de um massacre realizado por terroristas do grupo palestino Hamas.
Na quinta-feira (12), os familiares de Cindy confirmaram ao jornal americano USA Today que o corpo dela e de Igal haviam sido encontrados junto aos diversos outros corpos de pessoas que foram assassinadas em Kfar Aza.
Segundo informações do USA Today, Cindy trocava mensagens de texto e emojis com sua filha, Keren, antes dos ataques do dia 7 começarem. No momento em que o assentamento se tornou alvo dos terroristas, Cindy relatou em uma mensagem de texto para sua filha que os terroristas estavam quebrando a porta do quarto onde ela estava.
"Eles estão arrombando a porta do quarto seguro, precisamos que alguém venha até a casa agora", escreveu Flash.
Cindy Flash trabalhava em um colégio de Kfar Aza. Ela foi morar em Israel após visitar um dos assentamentos israelenses e gostar da forma como a vida era levada nesses locais.
A filha de Cindy, Keren, descreveu sua mãe como uma pessoa que tinha "o coração mais doce e generoso" e que “dedicou sua vida à defesa dos direitos dos palestinos”.
Keren, que morava no mesmo assentamento, foi resgatada por autoridades israelenses e conseguiu escapar do local no dia em que ocorreu o ataque.
