Mulheres capturadas como escravas sexuais pelo Estado Islâmico (EI) são vendidas em mercados pelo preço de um maço de cigarros no Iraque e na Síria, denunciou ontem a ONU. “Sequestram as mulheres quando conquistam as áreas. (...) meninas jovens, algumas vendidas por tão pouco quanto o preço de um pacote de cigarros”, afirmou a enviada da ONU à Síria e ao Iraque, Zainab Bangura. Segundo ela, o rapto de mulheres é uma estratégia do grupo extremista para atrair combatentes estrangeiros para lutar na Síria e no Iraque. “É assim que eles atraem jovens, dizendo que há mulheres esperando por eles, virgens com as quais eles podem se casar”, afirmou Zainab.