| Foto: Tomas Bravo/Reuters

O Museu de Ciência do Instituto Franklin, em Fila­délfia, no estado norte-americano da Pensilvânia, acabou de abrir de exposição Múmias do Mundo, com espécimes impressionantes que vão de um cachorro de 500 anos encontrado em 1953, na Alemanha, até uma criança peruana embalsamada com 800 anos de idade.

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Um dos detalhes assustadores a respeito de múmias diz respeito aos pequenos sinais que remetem à vida anterior aos corpos mumificados, deixados intactos no gelo ou em uma cripta, preservados por roupas de linho, sais variados, pasta de alcatrão e uma determinação obsessiva.

Entre os sinais, estão cabelos que saem de uma túnica, tatuagens ovais no alto do peito ossudo e a pele escura de uma criança que morreu no Peru 6.500 anos atrás.

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Oceanos entram em declínio "chocante"

Submetidos a uma série de pressões, do aumento das temperaturas até a sobrepesca, os oceanos entraram num declínio impressionante, registrando os mesmos sintomas que antecederam as extinções em massa. As informações são de um relatório feito por um grupo de 27 especialistas, oriundos de seis países, que se reuniram na Universidade de Oxford em abril passado.

Ao estudar os efeitos acumulados de todas as pressões, os pesquisadores traçam um quadro muito preocupante. "Os resultados são chocantes", diz Alex Rogers, diretor científico do Programa Internacional sobre o Estado dos Oceanos (IPSP) que organizou o seminário com a União Mundial para a Conservação (UICN) e a Comissão Mundial das Áreas Protegidas (CMAP).

Os cientistas concluíram que "a combinação das pressões exercidas criou condições que se encontram em cada uma das anteriores extinções em massa de espécies na Terra". A situação é muito pior do que imaginavam.

O planeta já passou por cinco extinções em massa depois de catástrofes naturais. Entre os sinais está o superaquecimento dos oceanos e a sua acidificação, que reduz os níveis de oxigénio na água.

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Segundo o relatório, a ser apresentada para a Organização das Nações Unidas, em Nova York, "os oceanos do mundo inteiro arriscam-se, fortemente, a entrar numa fase de extinção das espécies marinhas".

Os especialistas pedem a adoção imediata de um sistema de governância do alto-mar, ainda pouco protegido mas que representa a maior parte dos oceanos do mundo inteiro.

Mercúrio se revela para os cientistas

Por muito tempo, o interesse dos cientistas por Mercúrio era pequeno. Ele era apenas um planeta cinza e cheio de crateras, uma versão um pouco maior da Lua.

Agora, a Nasa (Agência Espacial Norte-americana) divulgou informações coletadas pela espaçonave batizada de Mensageiro de Mercúrio, que entrou na órbita do planetinha em março último. Tais dados revelam um retrato interessante daquele que é o corpo celeste mais próximo do Sol.

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Entre as novas descobertas, está o fato de a topografia de Mercúrio não existir em nenhum outro lugar do sistema solar e os minerais que o compõem são muito diferentes dos da Lua, que possui pedras com muito menos potássio.

Cientistas já sabem também que Mercúrio tem um campo magnético, algo que a Lua não tem.