O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, divulgou nesta terça-feira (14) um novo vídeo do interrogatório feito pelas autoridades ucranianas a um dos dois militares norte-coreanos que combatem ao lado da Rússia e foram capturados pelo Exército de Kiev, e prometeu fazer com que o mundo saiba "toda a verdade" sobre a exploração desses efetivos asiáticos pela Rússia.
"O mundo saberá toda a verdade sobre como a Rússia explora meninos como este, que cresceram em completo isolamento informacional, sem saber nada sobre a Ucrânia, e que estão sendo usados pela Rússia simplesmente para prolongar e escalar esta guerra", escreveu Zelensky nas redes sociais junto com o vídeo.
Na filmagem, um dos dois norte-coreanos capturados pode ser visto contando ao seu interrogador ucraniano, com a ajuda de um tradutor, como ele foi capturado pelas forças ucranianas depois de passar de três a cinco dias no campo de batalha ferido depois que seus companheiros de armas recuaram no final de uma batalha.
"Depois disso, as tropas ucranianas me encontraram, me deram algum tipo de injeção e me transportaram para cá de carro", diz no vídeo o jovem soldado, que também afirma que os russos lhe deram documentos sem sua foto e com um nome que não é o seu.
Zelensky acrescentou em sua mensagem que os investigadores ucranianos continuam a se comunicar com os norte-coreanos capturados para estabelecer todas as circunstâncias de seu destacamento.
"Estamos verificando todos os detalhes", acrescentou.
A Ucrânia anunciou neste fim de semana a captura dos dois primeiros soldados norte-coreanos que, desde novembro, estão lutando com as tropas russas contra as unidades ucranianas que ocupam parte da região russa de Kursk.
Os soldados fazem parte do contingente militar norte-coreano de 11 mil homens que Kiev, Seul e Washington dizem ter sido enviado à Rússia pelo líder norte-coreano, Kim Jong-un.
Em um primeiro vídeo divulgado por Zelensky, os militares capturados afirmaram que, antes de entrar em combate, foram informados de que estavam participando de um treinamento e não de uma guerra real.
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