O número de refugiados no mundo cresceu pela primeira vez desde 2002. Agora, a ONU já conta cerca de 14 milhões de pessoas que tiveram de abandonar suas casas por causa de conflitos em seus países.
Amanhã, quarta-feira (20), é o Dia Mundial dos Refugiados
Cerca de 10 milhões de pessoas vivem como refugiados na contagem do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur). Outros 4,3 milhões de refugiados palestinos espalhados pela Jordânia, Líbano, Síria e nos Territórios Ocupados da Palestina estão sob o mandato de outra agência da ONU, a UNRWA (Agência das Nações Unidas de Alívio e Trabalho para Refugiados Palestinos no Oriente Próximo).
O aumento de 14% no número de refugiados no mundo foi causado principalmente pelo fortalecimento da guerra no Iraque, de acordo com as agências da ONU.
O relatório revela que os conflitos no Iraque fizeram 1,5 milhão de pessoas procurarem refúgio em outros países até o final de 2006. Os iraquianos estão em segundo lugar na lista de refugiados sob os cuidados do Acnur. Em primeiro, estão os afegãos (2,1 milhões). Em terceiro, os sudaneses (686 mil); em quarto, os somalianos (460 mil); e, em quinto, pessoas da República Democrática do Congo e do Burundi (400 mil).
Além daqueles que buscam socorro em outros países, o Acnur também ajuda os chamados "refugiados internos" -pessoas que também tiveram que abandonar suas casas por falta de segurança, mas que não cruzaram nenhuma fronteira. As estimativas indicam que existem cerca de 24,5 milhões de pessoas nessa situação -a maior parte delas na Colômbia.
A agência também oferece apoio a pessoas "sem Estado", como cigados. Sem uma nacionalidade, essas pessoas não existem oficialmente.
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