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caça aos terroristas

Munição e produtos químicos são achados em casas de suspeitos na Bélgica, diz jornal

Soldados fazem a guarda do parlamento europeu, em Bruxelas, Bélgica. País tem possível rede terroristas em seu território | YVES HERMAN/REUTERS
Soldados fazem a guarda do parlamento europeu, em Bruxelas, Bélgica. País tem possível rede terroristas em seu território (Foto: YVES HERMAN/REUTERS)

Um jornal belga disse nesta terça-feira (17) que a polícia encontrou munição e um produto químico possivelmente usado na fabricação de bombas nas casas de dois homens detidos na Bélgica sob suspeita de ações terroristas relacionados com os ataques de sexta-feira em Paris.

O Ministério Público belga não quis comentar a reportagem.

Os advogados dos homens dizem que eles são inocentes e foram envolvidos no caso porque dirigiram para Paris na manhã de sábado para buscar Salah Abdeslam, agora o principal suspeito, que está foragido, depois que ele lhes telefonou para dizer que seu carro quebrou.

O jornal Derniere Heure, que não identificou sua fonte, disse que os dois homens sob custódia tinham fertilizante de nitrato de amônio em suas casas. Os homens negam ter comprado o produto para fabricar explosivos, segundo o jornal. O irmão mais velho de Salah Abdeslam, Brahim, foi um dos sete homens que se explodiram em Paris na sexta-feira à noite, com cintos contendo bombas improvisadas.

Segundo o jornal, a polícia também encontrou munição em uma das casas, incluindo balas de fuzis Kalashnikov do tipo usado por alguns dos atacantes em Paris.

Um advogado de um dos homens não identificado não quis comentar essa informação, dizendo à Reuters que ainda não tinha visto o relatório da polícia. Um advogado de Mohamed Amri, o outro suspeito, disse que seu cliente não tinha conhecimento de qualquer enredo.

O advogado de Amri afirmou que ele e o homem não identificado tinham ido a Paris buscar Salah Abdeslam, 26 anos, para Bruxelas, na manhã de sábado. A polícia revistou o carro perto da fronteira belga, mas lhes permitiu passar. No entanto, mais tarde prendeu os dois homens e iniciou uma caçada intensa a Abdeslam.

Os homens moram em Molenbeek um bairro pobre de Bruxelas onde vivem muitas famílias de imigrantes muçulmanos. O local é há muito tempo foco investigações sobre radicais islamistas.

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