O empresário Rupert Murdoch negou informações de que a News Corp está avaliando a possibilidade de desmembrar seus jornais na Grã-Bretanha para proteger o restante do império de comunicação após o escândalo de grampos telefônicos.
Os jornais The Daily Telegraph e Financial Times afirmaram que os executivos da companhia estão procurando uma forma de separarem o The Sun, o The Times e o The Sunday Times, publicados pela unidade News International.
Contudo, Murdoch, presidente-executivo da News Corp, afirmou em comunicado na sexta-feira: "A News Corporation permanece seriamente comprometida com nossos negócios de comunicação, incluindo a News International, e qualquer hipótese contrária é totalmente imprecisa. As publicações são um componente central do nosso futuro".
A polícia britânica está investigando informações de que jornalistas do News of the World, um jornal fechado por Murdoch em julho passado, rotineiramente grampeavam telefones de centenas de celebridades, políticos e vítimas de crimes para gerar reportagens de primeira página.
Os policiais também investigam se os profissionais invadiram computadores e pagaram propinas a autoridades públicas, inclusive a polícia, para conseguir informações privilegiadas.
O Daily Telegraph e o Financial Times afirmaram que a News Corp estava discutindo a colocação dos títulos da News International em uma outra companhia.
Uma porta-voz da News International negou as informações, dizendo em comunicado. "Não há plano algum para colocar a News International em uma empresa separada".
Vender os jornais para um ou mais empresários era outra opção, afirmou o Financial Times, citando fontes próximas à empresa.
As fontes disseram que nenhuma decisão foi tomada, e que a divisão ou a venda podem não acontecer.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Deixe sua opinião