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Bruxelas (Folhapress) – Um jornal belga identificou ontem aquela que se tornou a primeira mulher ocidental a executar um atentado suicida. Muriel Degauque explodiu-se no último dia 9 em Bagdá diante de uma patrulha americana. Feriu levemente um soldado. Foi a única a morrer no atentado.

Degauque, identificada pelo jornal La Dernière Heure, foi criada em Charleroi, no oeste do país, e nos últimos três anos vivia em Bruxelas com o marido, o marroquino Issam Goris. Seus pais atribuem as mudanças em seu comportamento a ele.

Segundo as autoridades belgas, Degauque pertencia a um grupo terrorista que seguia a ideologia da Al Qaeda, do qual também fazia parte seu marido. Issam Goris entrou com Degauque no Iraque e foi morto quando tentava ativar uma outra bomba.

Depois de casada, Degauque converteu-se ao islamismo e adotou o nome Myriam. Para Jean e Liliane Degauque, a filha não o fez por crença religiosa, mas porque sofreu "lavagem cerebral" feita pelo marido.

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