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O empresário sul-africano de nacionalidade americana Elon Musk, que acertou em abril a compra do Twitter, disse nesta terça-feira (10) que pretende reverter o banimento do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump da plataforma.
Musk divulgou a informação ao participar virtualmente de uma conferência sobre futuro dos automóveis promovida pelo jornal Financial Times.
O empresário alegou que ele e o cofundador do Twitter, Jack Dorsey, acreditam que banimentos permanentes devem ser “extremamente raros” na rede social e argumentou que o cancelamento da conta de Trump foi “moralmente errado e totalmente estúpido”.
“Acho que foi um erro porque alienou grande parte do país e não teve como resultado Donald Trump deixar de ter voz”, afirmou Musk. “Então, acho que isso [banimentos] pode acabar sendo francamente pior do que ter um único fórum onde todos possam debater. Acho que a resposta é que eu reverteria o banimento permanente.”
Musk deve se tornar temporariamente CEO do Twitter assim que a compra da plataforma for concluída, o que deve ocorrer nos próximos meses. No dia em que a aquisição da mídia social pelo empresário foi anunciada, Trump afirmou que não retornaria ao Twitter mesmo que Musk restabelecesse sua conta. Ele disse à época que pretende ficar apenas na sua rede social, Truth.
No início do ano passado, Trump foi expulso do Twitter, Facebook, Instagram e Snapchat depois da invasão do Capitólio, em 6 de janeiro, cujos participantes alegavam fraude na vitória de Joe Biden na eleição de 2020. As empresas alegaram à época que postagens do então presidente americano poderiam incitar à violência.