Bilionário havia feito enquete na qual 57,5% dos votantes manifestaram que querem sua saída como chefe do Twitter| Foto: EFE/Adam S Davis
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O bilionário Elon Musk, que fechou a compra do Twitter em outubro, disse que deixará o cargo de CEO da plataforma, mas seguirá como proprietário da empresa.

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Na quarta-feira (21) à noite, ele escreveu na sua conta no Twitter: “Vou renunciar ao cargo de CEO assim que encontrar alguém tolo o suficiente para aceitar o cargo! Depois disso, apenas comandarei as equipes de software e servidores”.

No fim de semana, Musk abriu uma enquete na qual perguntou se deveria deixar o cargo de chefe do Twitter e garantiu que iria “respeitar” os resultados do levantamento. Foram computados mais de 17,5 milhões de votos, e 57,5% dos participantes manifestaram que preferiam sua saída.

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A compra do Twitter por Musk foi anunciada em abril, mas o empresário desistiu do negócio em julho alegando que a empresa não havia comprovado que menos de 5% de seus usuários ativos diários eram contas falsas ou de spam. Dias depois, o Twitter entrou na Justiça para forçar o bilionário a concretizar o negócio.

Meses depois, houve uma reviravolta e Musk fechou a compra em outubro. Nas semanas seguintes, ele reativou contas de usuários suspensos pela gestão anterior (como o ex-presidente americano Donald Trump) e chancelou os Twitter Files, que acusam os antigos proprietários de atuação política, especialmente proteção à esquerda.

Na semana passada, Musk foi criticado por suspender oito jornalistas da plataforma, alegando que compartilharam informações em tempo real sobre a localização do seu avião. Depois, reativou as contas.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]