Senadores aplaudem o presidente Juan Manuel Santos, que terá maioria legislativa no novo Congresso| Foto: EFE/MAURICIO DUEÑAS CASTAÑEDA

O governo da Colômbia, presidido por Juan Manuel Santos, terá maioria legislativa no novo Congresso escolhido nas eleições de 9 de março, que toma posse neste domingo, com o ex-presidente Álvaro Uribe como líder da oposição.

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A aliança que sustenta o governo, o Partido do U, o Partido Liberal e Câmbio Radical, somam 47 senadores (21, 17 e 9 respectivamente) em uma Câmara de 102, embora Santos conte também com o apoio da maioria das 18 cadeiras obtidos pelo Partido Conservador.

Em assuntos relacionados à paz, a centrista Aliança Verde e o esquerdista Polo Democrático Alternativo, ambos na oposição e com cinco cadeiras cada um, também devem apoiar o presidente, o que significariam 75 senadores respaldando os diálogos.

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O maior grupo de oposição será o direitista Centro Democrático, liderado por Uribe, que de março foi o segundo mais votado, com 20 senadores, um a menos que o governista Partido do U.

A Câmara Alta ainda tem dois senadores indígenas e cinco do Partido Opção Cidadã, herdeiro do Partido de Integração Nacional (PIN), envolvido no escândalo da "parapolítica", que provocou a prisão de congressistas que tinham vínculos com paramilitares.

Uribe se configura assim como um dos pesos pesados do Congresso, junto de outras personalidades com longa trajetória política como o ex-guerrilheiro do M-19 Antonio Navarro Wolff, da Aliança Verde; o histórico liberal e ex-governador do departamento de Santander, Horacio Serpa; e os esquerdistas Jorge Robledo e Ivan Cepeda.

Na Câmara dos Representantes os partidos governistas têm maioria absoluta, com 92 das 166 cadeiras.

O Partido Liberal conta com 39 representantes, dois a mais do que o Partido do U, com 37; enquanto o Câmbio Radical, liderado pelo vice-presidente eleito, Germán Vargas Lleras, tem 16.

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Os conservadores, também alinhados em sua maioria com Santos, tiveram 27 representantes, enquanto o Centro Democrático alcançou 19, a Aliança Verde seis, Opção Cidadã cinco e o Polo três, os mesmos que o movimento religioso Mira.

A Câmara Baixa é completada por oito independentes, um indígena e dois afrocolombianos.