A Suprema Corte do Michigan rejeitou um pedido para que o ex-presidente americano Donald Trump (2017-2021) tivesse seu nome retirado da lista de candidatos do Partido Republicano nas primárias de 2024 no estado para definir o nome da legenda para a eleição presidencial de novembro do ano que vem.
Segundo a CNN, a decisão, que vai na contramão do entendimento da Suprema Corte do Colorado, foi baseada unicamente em questões processuais e não abordou se Trump se envolveu ou não numa insurreição ou rebelião ao supostamente instigar apoiadores a invadir o Capitólio dos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2021 – justificativa dos juízes do Colorado para tornar Trump inelegível para as primárias da eleição presidencial no estado.
A juíza Elizabeth Welch, da Suprema Corte do Michigan, destacou que a lei eleitoral do estado é diferente da norma do Colorado.
Segundo ela, a ONG Free Speech For People, que apresentou a ação, “não identificou nenhuma disposição análoga na Lei Eleitoral do Michigan que exija que alguém que concorra ao cargo de presidente dos Estados Unidos ateste a sua qualificação legal para ocupar o cargo”.
Ela alegou, entretanto, que a organização poderia apresentar outra contestação caso Trump seja o vencedor nas primárias republicanas no estado, na linha do que a Suprema Corte do Minnesota havia deliberado no mês passado.
Os advogados de Trump recorreram à Suprema Corte dos Estados Unidos contra a decisão do Colorado. Em postagens nas redes sociais, o ex-presidente classificou esta deliberação como uma “vergonha” para os Estados Unidos.
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