Madri (EFE) Cinco imigrantes africanos morreram ontem e mais de 50 ficaram feridos numa invasão em massa da fronteira que separa Ceuta (cidade autônoma da Espanha) de Marrocos. Incidentes parecidos, envonvendo imigrantes que fogem da pobreza e da falta de perspectiva enfrentadas em seus países, foram registrados também em Melilla, outra cidade espanhola que na rota dos imigrantes africanos.
O presidente espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, ordenou que o Exército apóie a Guarda Civil (polícia rural e de fronteiras) para garantir a segurança das cidades autônomas de Ceuta e Melilla, fronteiriças com o Marrocos. A entrada de imigrantes é considerada como uma ameaça por Madri. Os cinco imigrantes mortos eram homens adultos, provavelmente à procura de trabalho. Eles teriam sido barrados a balas.
Foi a primeira vez que os imigrantes ilegais tentaram invadir em massa a fronteira de Ceuta, um fato comum em Melilla, onde forças marroquinas impediram ontem passagem de 300 imigrantes. As sucessivas tentativas de invasão à fronteira de Melilla causaram a morte de três pessoas nas últimas semanas.
O caso reacendeu o debate na União Européia (UE) sobre a necessidade de uma política comunitária de imigração. A fronteira entre Espanha e Marrocos é considerada o limite extremo da União Européia. Sua vigilância e segurança é garantida unicamente pelas autoridades espanholas. A atração aos imigrantes seria exercida por toda a Europa. Por isso, a Espanha quer dividir responsabilidade.
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