O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse ser importante que os líderes israelense e palestino esclareçam o status do complexo da mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, e acertem medidas para acalmar a instabilidade durante conversas nesta semana.
Kerry vai se reunir com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na Alemanha e, em separado, com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, e o rei da Jordânia, Abdullah, no final da semana, para discutir um fim aos recentes episódios de violência.
Ele ainda afirmou que irá se encontrar nesta semana na Europa com representantes de Turquia, Arábia Saudita, Jordânia e Rússia para explorar opções para uma transição política na Síria.
“Voltarei em alguns dias e me encontrarei com líderes da Rússia, Turquia, Arábia Saudita e Jordânia para trabalhar em opções reais e tangívies que talvez possam reiniciar um processo político e trazer uma transição política à Síria”, disse Kerry em entrevista coletiva em Madri.
O diplomata irá voltar a Washington nesta segunda-feira para conversas na Casa Branca antes de retornar à Europa.
Ataques diários em Israel nos últimos dias desencadearam pânico em consequência da onda de violência causada em parte pela revolta dos palestinos pelo que veem como uma presença cada vez mais impositiva dos judeus no complexo de Al-Aqsa, que é o local mais sagrado do islamismo fora da Arábia Saudita e também é reverenciado pelos judeus como cenário de dois templos bíblicos desaparecidos.
Kerry disse que Israel tem direito de se proteger contra atos arbitrários de violência, e em suas conversas com Netanyahu o líder israelense disse estar comprometido com o status quo da localidade sagrada.
“Não tenho nenhuma expectativa específica, a não ser levar as coisas adiante, e isso irá depender das conversas em si”, afirmou Kerry aos repórteres.
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