Londres (Das agências internacionais) Duas semanas depois de uma séria de atentados, policiais à paisana perseguiram um homem na estação de metrô de Stockwell, em Londres, derrubaram-no no chão e mataram-no a tiros, diante de testemunhas estupefatas. Até o começo da tarde a polícia disse que a morte estava "diretamente ligada" às investigações dos atentados a bomba contra o sistema de transporte público da capital. "O tiroteio está ligado à operação antiterrorista em andamento", disse o comissário da Scotland Yard, Ian Blair.
No fim do dia, no entanto, a polícia da Grã-Bretanha disse não ter certeza de que o homem morto por agentes das forças de segurança era uma das quatro pessoas procuradas sob a acusação de ter tentado explodir bombas no sistema de transporte público de Londres.
Os policiais londrinos não andam armados, mas as unidades especiais armadas são cada vez mais comuns. O quartel-general da polícia londrina informa que a ordem dos policiais armados é "atirar para deter" em casos de ameaça.
Defendendo a política de "tolerância zero", o prefeito trabalhista de Londres, Ken Livingstone, considerou totalmente justificado o comportamento dos policiais. De acordo com os investigadores, o suspeito foi seguido porque saiu de uma casa vigiada em meio a uma operação que investigava os atentados ocorridos na quinta-feira contra três estações de metrô e um ônibus da linha 26. Mais tarde, autoridades divulgaram imagens de circuito interno de tevê com o rosto dos quatro suspeitos de envolvimento nos incidentes aparentemente, uma tentativa malsucedida de repetir os atentados de 7 de julho, em que 56 pessoas morreram e 700 ficaram feridas.
Além de afirmar em um comunicado que ainda não sabem se o homem morto ontem no metrô tem ligação com os ataques, as forças de segurança acrescentaram lamentar profundamente todas as mortes relacionadas com a operação policial.
Segundo a imprensa britânica, citando testemunhas do ocorrido, o homem morto aparentava ser indiano ou paquistanês e vestia um casaco pesado, apesar do calor do verão londrino. O passageiro Mark Whitby disse à rede de tevê BBC que viu o suspeito foi perseguido por três policiais à paisana. "Um deles estava carregando um revólver, que parecia uma pistola automática. Eles empurraram o homem para o chão, o imobilizaram e dispararam cinco tiros contra ele", disse Whitby. "Ele parecia uma raposa assustada. Estava petrificado". Stockwell e as estações de metrô adjacentes ficaram fechadas durante toda o dia, ontem, o que contribuiu para o clima de tensão e caos urbano da cidade.
Prisões
A polícia britânica também prendeu um suspeito em Birmingham, no centro do país. O homem, no entanto, foi libertado no fim do dia. Phil Milton, inspetor da Polícia Britânica do Transporte, afirmou que, em princípio, a detenção "está completamente desvinculada" dos ataques recentes. Milton disse ainda que os agentes examinaram duas malas suspeitas pertencentes ao suspeito e chegaram à conclusão de que não representam nenhum problema para a segurança. Um outro suspeito teria sido preso ontem, mas Milton não confirmou a informação.
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