Mais de mil jordanianos protestaram nesta sexta-feira (27) na cidade de Tafileh, no sul do país. Comandadas por um grupo chamado "A Juventude de Tafileh", as pessoas cantaram slogans contra o governo e a corrupção. Os protestos ocorrem após o rei Abdullah II pedir na quarta-feira que o governo "proteja civis inocentes de calúnias e do ódio", incluindo os membros de sua própria família.

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O primeiro-ministro Maaruf Bakhit disse ontem que o governo "tomará as medidas legais necessárias contra todos aqueles que acusam funcionários de corrupção sem provas". Desde janeiro, há na Jordânia um movimento de protestos exigindo reformas políticas e econômicas e o fim da corrupção. Em resposta, o rei Abdullah criou em 26 de abril uma comissão para propor uma reforma constitucional.

Ontem, o premiê jordaniano disse que aceitou a renúncia de dois ministros, após a fuga repentina de um magnata condenado do país supostamente para um tratamento de saúde no exterior. Os ministros da Saúde, Yassin Husban, e da Justiça, Hussein Mjali, renunciaram em meio às críticas da população pelo sumiço de Khaled Shaheen, que cumpria pena de três anos por suborno e corrupção. Em fevereiro, ele passou a sofrer de um problema respiratório que não poderia ser tratado na Jordânia.

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A saída do empresário do país gerou críticas e levou o rei a ordenar uma investigação. Fontes do governo disseram que os ministros renunciaram por se sentirem "eticamente" obrigados a isso, porém eles não são vistos como suspeitos por qualquer irregularidade. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.