O ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, proibiu os militantes de seu partido, o Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), de participarem de grupos no aplicativo de mensagens WhatsApp sem sua prévia autorização.
Segundo informações publicadas nesta quinta-feira (9) pelo site argentino Infobae, a nova diretriz foi divulgada aos militantes por meio de um áudio onde Gustavo Porras, presidente da Assembleia Nacional da Nicarágua, o Parlamento do país controlado pelo sandinismo, lê e explica a ordem do ditador esquerdista.
Segundo Porras, a restrição visa a “prevenir falhas ou indisciplinas” que possam surgir pela adesão dos militantes a grupos não aprovados pelo partido do regime.
“Nos tempos atuais, te colocam em um grupo de WhatsApp e você não sabe a intenção por trás disso”, disse ele, enfatizando que a orientação partiu do próprio Ortega.
A partir de agora, apenas grupos de WhatsApp aprovados pela Secretaria da FSLN, presidida pelo próprio Ortega, estão liberados para os militantes do partido. A medida aplica-se especialmente a figuras públicas como 'personalidades, prefeitos, prefeitas, membros do gabinete e deputados, deputadas, secretários políticos e membros de instituições do Estado', destacou Porras no áudio.
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Deixe sua opinião