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Ditadura

Na ONU, Nicarágua manifesta apoio à invasão russa na Ucrânia e elogia Cuba, Venezuela e Irã

O chanceler nicaraguense, Denis Moncada, disse em seu discurso que a Rússia trava uma “grande batalha” contra “o fascismo e pela segurança, integridade e paz” na Ucrânia (Foto: Divulgação/Nações Unidas)

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O regime da Nicarágua manifestou sua solidariedade nesta segunda-feira (26) à “grande batalha” que a Rússia está travando na Ucrânia (invadida pelo Kremlin em fevereiro), assim como com “a admirável resistência e o justo desenvolvimento da República Popular da China”, e defendeu o estabelecimento de um mundo multipolar.

Governada pelo ditador sandinista Daniel Ortega, a Nicarágua também expressou solidariedade com Cuba, Irã, Palestina e Venezuela durante a 77ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, realizada em Nova Iorque.

O regime nicaraguense se dirigiu a esses países, assim como às ditaduras de Belarus e Síria, entre outros, para dizer que “é hora de permanecermos unidos” para travar “todas as batalhas magníficas e colossais que temos certeza que resultarão no triunfo mais sublime e supremo de todos os tempos: outro mundo que já é indispensável e impostergável".

Durante seu discurso, o chanceler nicaraguense, Denis Moncada, enviou um “abraço solidário e comprometido à digna e corajosa Venezuela, à heroica Cuba, às históricas e nobres batalhas do povo palestino [e] à Revolução Islâmica das famílias iranianas”.

Além disso, mencionou “a contínua e grande batalha da Federação Russa contra o fascismo e pela segurança, integridade e paz, que continuará, sem dúvidas, colhendo vitórias”.

Da mesma forma, Moncada enviou um “abraço solidário à admirável resistência e justo desenvolvimento da República Popular da China, que tanto gera desconforto, preocupação e inveja aos inimigos do bem comum”.

Durante seu discurso, o ministro das Relações Exteriores da Nicarágua acusou os Estados Unidos e a União Europeia de “avareza e ganância colonial e imperial” que “ao longo dos séculos” estariam “atacando, intervindo, invadindo, ocupando nossas terras sagradas”.

Nesse sentido, argumentou que “é hora de aproximar o direito do povo a uma Organização das Nações Unidas que nos represente a todos, e que não se submeta aos desígnios de nenhuma potência imperialista”, para “fazer valer o mundo de diálogo e paz, justiça e solidariedade”.

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