Presidente ucraniano se encontrou na Inglaterra com o premiê britânico, Rishi Sunak (foto), e o rei Charles III, e também foi a Paris| Foto: EFE/EPA/HOLLIE ADAMS
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Na sua segunda viagem ao exterior desde o início da guerra na Ucrânia (deflagrada pela invasão russa em fevereiro do ano passado), o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reiterou em visitas ao Reino Unido e à França o pedido que faz ao Ocidente para que envie aeronaves de combate para as forças armadas de Kiev.

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Em Londres, Zelensky esteve com o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, e o rei Charles III. Ainda nesta quarta-feira (8), ele se encontrou em Paris com o presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Olaf Scholz.

Em discurso ao Parlamento britânico, Zelensky mostrou um capacete de piloto com a mensagem: “Temos liberdade, dê-nos asas para protegê-la”.

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Zelensky também cobrou munições e mísseis de longo alcance. “Sem isso, haveria estagnação [na contraofensiva], o que não traria nada de bom”, argumentou.

O presidente ucraniano e Sunak estiveram também numa base no sudoeste da Inglaterra, onde militares da Ucrânia estão sendo treinados para operar tanques Challenger 2 que o Reino Unido enviará a Kiev.

Nesse local, em entrevista coletiva, o premiê britânico afirmou que “nada está fora de questão”, ao comentar a possibilidade de envio de caças para o país do leste europeu. “Devemos armar a Ucrânia a curto prazo, mas devemos fortalecer a Ucrânia a longo prazo”, disse Sunak. Ele prometeu treinamento de pilotos ucranianos em caças avançados da OTAN, a aliança militar do Ocidente.

Na França, Zelensky afirmou que “França e Alemanha têm potencial para mudar o jogo”. “Quanto mais cedo conseguirmos armas pesadas de longo alcance e nossos pilotos conseguirem aviões modernos... mais rápido essa agressão russa terminará”, apontou.

Nesta quinta-feira (9), em outra escala da sua viagem pela Europa ocidental, Zelensky deve se encontrar com líderes da União Europeia, que realizam cúpula em Bruxelas.

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A primeira viagem do presidente ucraniano ao exterior desde que a guerra começou havia sido em dezembro, quando visitou em Washington o homólogo americano, Joe Biden, e discursou no Congresso dos Estados Unidos.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]