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Movimento de 11 de julho

Na véspera do primeiro aniversário de protestos, EUA dizem que regime cubano “teme” seus cidadãos

Protesto contra a ditadura cubana e de apoio aos presos do 11 de julho em Madri, neste domingo (Foto: EFE/Luca Piergiovanni)

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Neste domingo (10), véspera do dia em que se completará um ano das maiores manifestações por democracia em Cuba em décadas, a Embaixada dos Estados Unidos no país caribenho divulgou uma nota em que condenou a ditadura castrista pela repressão aos protestos.

“Exigimos que o regime de Cuba proteja o direito de seus cidadãos de liberdade de expressão e de reunião. Perto de se completar um ano do 11 de julho, instamos o governo para que garanta que todos os cidadãos possam viver livremente, sem serem acossados, que os jornalistas possam realizar seu trabalho sem impedimentos e que as redes de internet e telecomunicações permaneçam abertas. Os exercícios militares não anunciados previamente e as detenções de ativistas e jornalistas demonstram que o regime teme o direito de liberdade de expressão de seus próprios cidadãos”, apontou a embaixada, citando exercícios militares que a ditadura iniciou no sábado (9).

Antes da nota, o governo americano havia anunciado sanções contra 28 altos funcionários cubanos por seu papel na repressão aos protestos. Foram impostas restrições de visto que impedem esses funcionários do regime de entrar nos Estados Unidos.

Neste domingo, protestos de apoio aos manifestantes de 11 de julho foram registrados em Tampa, no estado americano da Flórida, e na capital espanhola, Madri.

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