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Homens saindo do prédio Wagner Center, sede do grupo mercenário em São Petersburgo, na Rússia
Homens saindo do prédio Wagner Center, sede do grupo mercenário em São Petersburgo, na Rússia| Foto: EFE/EPA/ANATOLY MALTSEV

A filha do general Sergei Surovikin, vice-comandante das forças russas na Ucrânia, negou nesta quinta-feira (29) a prisão de seu pai por sua suposta relação com o motim do grupo Wagner no fim de semana passado.

"Sinceramente, nada aconteceu com ele. Ele está em seu local de trabalho", disse Veronika em uma conversa no canal do Telegram Baza.

Questionada se mantém contato com o pai, Veronika respondeu que “sim, está tudo em ordem”.

Quanto ao desaparecimento de Surovikin da mídia desde o último sábado (24), a filha do general garantiu que ele já não aparecia com muita frequência antes.

"Ele nunca fez declarações diariamente", comentou.

Por insistência do jornalista, a filha de Surovikin respondeu que "aparentemente tudo está correndo como de costume".

"Todos estão em seus lugares, está tudo bem", reiterou.

Já a esposa de Surovikin se recusou a comentar a situação, segundo o canal Baza.

O Kremlin também evitou comentar nesta quinta-feira sobre a possível prisão do general russo pela revolta do grupo mercenário Wagner.

"Recomendo que você vá ao Ministério da Defesa, é uma prerrogativa deles", disse o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov.

O jornal russo The Moscow Times noticiou na quarta-feira (28), citando duas fontes do Ministério da Defesa russo, a prisão do general russo por supostas ligações com o motim do Wagner.

Até o momento, o Ministério da Defesa da Rússia não fez uma declaração a esse respeito.

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