O papa Francisco pediu neste domingo (6) o fim imediato dos ataques armados na Ucrânia, para que o diálogo prevaleça e para que o respeito ao direito internacional seja restabelecido no país, após a invasão iniciada pela Rússia há 11 dias.
O que está acontecendo na Ucrânia "não é uma operação militar, mas uma guerra", que "semeia morte, destruição e miséria", disse Francisco no final da oração dominical do Ângelus, diante de centenas de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, no Vaticano, muitas delas com bandeiras ucranianas.
O pontífice garantiu que a Santa Sé está "pronta para fazer tudo" pela paz e revelou que dois cardeais viajaram à Ucrânia nos últimos dias para levar ajuda. Francisco também agradeceu aos jornalistas pelo trabalho de campo, que permite "avaliar a crueldade da guerra".
Depois do Ângelus, o papa lançou um apelo pelo fim do conflito na Ucrânia, um país pelo qual disse correr "rios de sangue e lágrimas" e onde "a necessidade de assistência humanitária cresce dramaticamente de hora em hora".
"Envio um apelo sincero para que sejam assegurados corredores humanitários e para garantir e facilitar o acesso da ajuda a áreas sitiadas a fim de fornecer assistência para salvar vidas a nossas irmãs e irmãos oprimidos por bombas e pelo medo", afirmou.
"Acima de tudo, eu imploro que os ataques armados cessem, que a negociação e também o bom senso prevaleçam e que o direito internacional seja mais uma vez respeitado", acrescentou.
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