Campo Cumsir, Paquistão Vizinhos e alguns parentes afastados de uma mulher que, segundo a família, havia sido resgatada com vida após permanecer mais de dois meses sob os escombros de uma casa, dizem que a história é uma farsa. Na verdade, a mulher foi retirada da casa logo depois do terremoto que destruiu a edificação, e depois voltou ao lugar por livre vontade.
A história de Naqsha Bibi percorreu o Paquistão no começo da semana, e foi repetida por jornais do mundo todo. Mas parentes e vizinhos no Campo de Refugiados de Cumsir, onde ela vivia, cerca de 6 quilômetros ao norte de Muzaffarabad, disseram ter ficado surpresos com todo o rebuliço.
Uma prima de Naqsha, Sharif Ud Din, e outros vizinhos relataram que ela foi retirada da casa dois dias depois do terremoto de 8 de outubro. Os vizinhos forneciam-lhe comida diariamente, apesar de muitas vezes ela se recusar a comer. No fim, preocupados, eles pediram a uma equipe médica que a levasse a um hospital, disse a prima.
Sharif, de cerca de 40 anos, chegou ao hospital de campanha de Muzaffarabad com aparência esquelética. Então, familiares rapidamente disseram aos médicos que ela havia ficado presa sob os escombros por mais de 60 dias, vivendo de frutas podres que estavam no cômodo em que ela se encontrava.
Houve cerca de uma dezena de miraculosos salvamentos desde o terremoto, mas ninguém foi resgatado com vida de escombros depois de uns oito dias do tremor, que matou um número estimado em 87 mil pessoas. Médicos dizem ser impossível uma pessoa sobreviver muito além disso sem acesso à água.
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