Nova Iorque Ed Menendez tem 36 anos, está há 12 em Nova Iorque, dois deles na rua. Nasceu em Quito e chegou a Nova Yorque como clandestino. Ele escolhe sempre um ponto próximo a uma igreja para pedir esmolas. Senta-se num caixote, de cabeça baixa, com um cartaz na mão, pedindo ajuda para mais um sem-teto na cidade. O cartaz avisa que ele está com fome. Em dia de movimento, chega a ganhar US$ 30 ( cerca de R$ 60).
"Prefiro a rua. Ganho mais e não sou vigiado. Eles oferecem armário e depois mexem nas coisas da gente. Querem controlar tudo, até o que você come. Fui para a rua porque não podia mais pagar aluguel. Tinha emprego na construção civil, conta em banco, perdi tudo. Trabalhava duro e hoje não tenho nem documentos. Na rua, chego a ganhar US$ 900 por mês. Sou sozinho, não tenho família aqui. Não penso em voltar para o Equador", diz Menendez.
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