A caminho da África do Sul, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deu a entender hoje que é pequena a probabilidade de uma visita ao ex-presidente Nelson Mandela, internado em estado grave em um hospital de Pretória.

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Em entrevista a caminho da capital administrativa sul-africana, o americano disse que não quer atrapalhar o tratamento do líder negro. "Eu não preciso de uma foto com ele. A última coisa que eu quero fazer é ser invasivo enquanto a família está preocupada com a condição de saúde dele."

Ele voltou a ressaltar o legado do sul-africano e disse que as condições de saúde de Mandela não mudam a mensagem que ele quer passar durante essa viagem.

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"Penso que a principal mensagem que quero entregar não é diretamente a ele, mas à sua família, é a simples gratidão por esses anos de liderança e que saibam que os pensamentos e as orações dos americanos estão com ele, sua família e seu país".

Antes da piora da saúde de Mandela, estava programada uma visita entre os dois enquanto Obama estivesse na África do Sul. Obama será recebido em Pretória pelo presidente sul-africano Jacob Zuma, com quem terá um encontro para discutir a relação bilateral entre os países.

Mandela continua internado em estado grave. No entanto, sua ex-mulher Winnie disse que ele melhorou muito nos últimos dias. "Não sou médica, mas posso dizer que houve uma grande evolução em sua saúde de uns dias para cá."

Mais cedo, o mandatário americano disse que seu país tem o "imperativo moral" de contribuir para o combate à fome na África, em visita a agricultores no Senegal. "Acredito que a África esteja se erguendo e deseje ser nossa parceria: não ser dependente, e sim ser autossuficiente."O presidente disse que seu governo prioriza a segurança alimentar no mundo, a partir de contribuições e ajudas financeiras aos países mais pobres. "Quando as pessoas perguntam o que está acontecendo com seus dólares, quero que saibam que esse dinheiro está ajudando a alimentar famílias."

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