Jerusalém Cientistas israelenses criaram um "nariz artificial" parecido com um telefone celular que permitirá descobrir em 30 segundos, por meio da respiração e do cheiro, tumores relacionados ao câncer e onde estariam localizados no organismo por meio de um sensor do tamanho da cabeça de um alfinete.
Segundo a edição de ontem do jornal "Yedioth Ahronoth", uma equipe de 17 pesquisadores do instituto politécnico da cidade de Haifa (Technion) desenvolve o novo dispositivo, que poderia começar a ser usado dentro de dois anos.
O projeto, testado com sucesso em pessoas durante sua fase experimental de laboratório, está sendo patenteado e conta com a ajuda de 1,7 milhão de euros (US$ 2,4 milhões) do Fundo de Pesquisas da União Européia (UE).
A atuação do "nariz que cheira o câncer" é simples: o paciente deve respirar em uma espécie de canudo ligado ao dispositivo que contém um sensor e uma tela e 30 segundos depois poderá saber o resultado do exame. Segundo os especialistas, isso evitará no futuro exames como as biópsias e radiografias para detectar o câncer.
Na próxima semana, terá início em Israel uma primeira pesquisa em colaboração com o Departamento de Oncologia do Centro Médico Rambam (Maimônides) de Haifa na qual o sensor será testado em centenas de pessoas que sofrem de câncer e em indivíduos saudáveis.
Os cientistas israelenses disseram que os métodos atuais só conseguem detectar a doença quando o câncer já está em via de desenvolvimento ou desenvolvido.
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