O veículo de exploração Spirit, usado pela Nasa em Marte, atolou em um banco de areia há dois anos. A comunicação com a máquina já havia sido interrompida no ano passado pelo inverno que se abateu sobre a região e os painéis solares não foram capazes de gerar eletricidade suficiente para colocá-lo em movimento.
Depois de várias tentativas frustradas de comunicação, a agência espacial americana resolveu deixá-lo para trás.
Engenheiros esperavam que o veículo teria energia com a chegada da primavera, o que não aconteceu. E decidiram que o Spirit não valia o tempo, o dinheiro e o trabalho.
Estudos sobre ossos têm visões conflitantes
Há três anos, pesquisadores da Universidade de Columbia chegaram a uma conclusão impressionante. A quantidade de osso que uma pessoa produz e seu risco de osteoporose parece depender do nível de serotonina, substância química conhecida principalmente por seus efeitos no cérebro.
Segundo o estudo, quanto mais serotonina, mais fracos são os ossos. Embora o trabalho tenha sido feito com camundongos, outros pesquisadores constataram que nas pessoas, quem tem a densidade óssea mais baixa costuma ter níveis mais elevados de serotonina no sangue.
Só que agora, um grupo de pesquisadores da Universidade de Harvard, várias outras universidades e uma empresa de biotecnologia estão pondo em xeque essa descoberta. E embora ambos os grupos afirmem que pode haver motivos técnicos para o conflito nos dados, as conclusões discordantes levantam questões sobre quem está certo e se algum dos resultados resultará numa forma de construir ossos ou tratar a osteoporose.
As discordâncias ganharam grande saliência nesta semana, quando os dois grupos de pesquisadores publicaram o que são, na verdade, artigos que se confrontam sobre serotonina e perda óssea.
Cientistas descobrem água na Lua
Ao analisar fragmentos minúsculos de lava solidificada, formadas por erupções lunares muito remotas, cientistas encontraram a mesma quantidade de água que encontrariam em magmas similares da Terra. A descoberta indica que há um bocado de água no interior da Lua.
Se isso se confirmar, o gelo encontrado no fundo das crateras lunares seria de erupções vulcânicas e não do impacto de cometas, como se acreditava até então. O achado poderia também afetar as explicações sobre a formação da Lua, surgida depois de uma colisão envolvendo a Terra.