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Apesar das viagens tripuladas suspensas e de prejuízos deixados pelo furacão Katrina, a Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, apresentou nesta segunda-feira um ousado plano de retorno à Lua. "Desta vez, vamos ficar, construindo postos avançados e a preparando o caminho para viagens eventuais a Marte e além", disse a agência, num comunicado.

A Nasa pretende enviar astronautas ao satélite até 2020, num projeto orçado em US$ 104 bilhões. A agência também revelou o design das naves que devem fazer a viagem - parecidos com as naves Apolo, mas com "aditivos".

- Vamos voltar à Lua antes de 2020 e ampliar a presença humana no Sistema Solar e além - disse o administrador-chefe da agência, Michael Griffin.

Há uma possibilidade de a primeira missão do novo programa ser lançada em 2018, com quatro astronautas.

Esteróides

Doze astronautas andaram na Lua, nas missões que a Nasa empreendeu de 1960 a 1972, na série que ficou conhecida como Apolo. Agora, Griffin sugere que, para se ter uma idéia da tecnologia empregada no novo foguete, vale imaginar uma "Apolo com esteróides". A tecnologia será muito semelhante, mas com atualizações.

"A peça principal desse sistema é uma nova espaçonave, projetada para levar quatro astronautas para e a partir da Lua, dar apoio a até seis tripulantes de futuras missões para Marte e enviar tripulação e suprimentos para a Estação Espacial Internacional", descreve o comunicado da Nasa. "O novo veículo terá a forma parecida com uma cápsula Apolo, mas três vezes maior, permitindo a quatro astronautas viagem à Lua por vez."

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