Montagem de computador mostra o novo sistema de lançamento espacial da Nasa que permitirá a realização de voos tripulados além da órbita terrestre baixa, como os feitos até agora, e chegar em um futuro a Marte.
O sistema de lançamento espacial (SLS, na sigla em inglês) foi projetado para levar o veículo de carga e tripulação Orion Multi-Purpose Crew Vehicle a novos destinos no espaço profundo, e servirá como apoio para as naves de transporte comercial que farão voos à Estação Espacial Internacional (ISS).
O aparelho terá uma capacidade inicial de 70 toneladas que serão ampliadas a 130 e utilizará hidrogênio e oxigênio líquidos como combustível.
O programa de foguetes foi orçado em US$ 35 bilhões e tem ambição de explorar o espaço profundo, levar astronautas a asteroides e, talvez um dia, chegar a Marte.
Águas-vivas, as novas "donas dos mares
Elas são lerdas, gelatinosas, desengonçadas e usam um sistema de caça considerado primitivo. Ainda assim, as águas-vivas estão conseguindo substituir sardinhas, anchovas e outros peixes no domínio dos mares.
A mudança ocorre principalmente nas regiões onde a pesca predatória dizimou as espécies dominantes.
Muitos cientistas apostavam que a supremacia desses gigantes gelatinosos seria apenas temporária.
Afinal, criaturas lentas, normalmente cegas e com uma estratégia de caça que exige contato direto com a presa não conseguiriam competir com peixes rápidos e de boa visão, certo?
Um grupo de pesquisadores acaba de mostrar que não é bem assim. Surpreendentemente, os invertebrados são excelentes predadores.
Em uma compilação de vários trabalhos, os cientistas liderados por José Luiz Acuña, da Universidade de Oviedo, na Espanha compararam dados como velocidade, padrão de deslocamento e potencial de caça das águas-vivas e de certos peixes comedores de plâncton (organismos minúsculos, como algas e larvas de animais, que boiam no mar).
Eles perceberam que, descontando as diferenças da composição química entre os bichos, águas-vivas e peixes como sardinhas têm taxas de crescimento e reprodução que são muito semelhantes.
Planeta mostra condições de ser habitável
Astrônomos europeus anunciaram nesta semana a descoberta do planeta extrassolar mais próximo de ser habitável. O planeta possui massa 3,6 vezes maior que a da Terra e orbita uma estrela a uma distância adequada para reunir condições que permitam a existência de água na superfície. Portanto, é possível a existência de vida, por mais simples que ela possa ser.
O planeta, conhecido como HD 85512b, fica a aproximadamente 36 anos-luz da Terra, na constelação de Vela. A distância da órbita corresponde a um quarto da distância em que a Terra circunda o Sol, levando 58 dias para completar um ano. Essa distância coloca o planeta em uma região habitável.
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