O asteroide Vesta é um sobrevivente cósmico, revelaram nesta quinta-feira (10) novos dados da sonda espacial Dawn, da Nasa (agência espacial americana), que o confirmaram como o único protoplaneta remanescente da época da criação do Sistema Solar.
O Vesta, segundo maior asteroide do Sistema Solar, se mostrou uma espécie de fóssil espacial cuja superfície é mais variada e diversa do que se pensava até agora, segundo três estudos publicados pela revista "Science" que analisam esses dados.
Os cientistas puderam confirmar, graças aos dados proporcionados pela sonda da Nasa, que o astro se assemelha mais a um pequeno planeta ou lua da Terra que a outro asteroide.
"A observação da Dawn sobre o Vesta confirmou as teorias gerais da história deste asteroide gigante, enquanto ajuda a completar os detalhes que seriam impossíveis de conhecer de longe", disse em teleconferência a pesquisadora Carol Raymond, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa.
Os cientistas puderam comprovar que, como já se acreditava, o Vesta é a fonte de parte dos meteoritos que caem na Terra. Em sua superfície, há restos de piroxênio, ferro e minerais ricos em magnésio, materiais que contêm 6% dos meteoritos que chegam a nosso planeta.
"Esses dados que temos agora são os primeiros a vincular o Vesta com meteoritos que caíram na Terra", assinalou Raymond. Segundo ele, o corpo tem dimensões e características que o transformam em "uma transição entre os asteroides e os planetas".
"A superfície é colorida e diversa neste asteroide, que se formou cerca de 2 milhões de anos depois que se formaram os primeiros corpos sólidos em nosso sistema solar", acrescentou.
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