Cortes orçamentários em um programa destinado ao desenvolvimento de táxis espaciais devem fazer com que os EUA continuem dependendo da Rússia até 2017 para levar astronautas à Estação Espacial Internacional, disse um dirigente da Nasa na quinta-feira (15).
Mas a reformulação do programa, que busca uma alternativa comercial aos recém-apostados ônibus espaciais, tem um lado positivo: a Nasa vai abandonar os contratos tradicionais, com preços pré-fixados, e passará a adotar parcerias mais baratas e flexíveis.
"É um pequeno passo para o 'Commercial Crew'", disse Michael Gold, advogado da empresa Bigelow Aerospace, referindo-se ao programa da Nasa para o desenvolvimento do táxi espacial. "E um passo gigantesco para o bom senso."
A alteração foi motivada pelo fato de a Nasa ter reduzido à metade a solicitação orçamentária para o programa no ano fiscal que começou em 1º de outubro (o valor ficou em 850 milhões de dólares), e pela determinação da agência em manter pelo menos dois projetos de táxi espacial sendo desenvolvidos para uma futura operação.
"Gostaríamos de manter dois fornecedores no mínimo, na verdade mais", disse o administrador-associado da Nasa, Bill Gerstenmaier, a jornalistas. "Achamos que a competição é algo crucial."
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