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Tragédia

Naufrágio de balsa sul-coreana deixa 6 mortos e centenas de desaparecidos

Sinalizadores iluminam a balsa sul-coreana Sewol emborcada, apenas com a ponta da quilha visível, durante operação de resgate. O motivo do acidente está sendo investigado | Kim Hong-Ji/Reuters
Sinalizadores iluminam a balsa sul-coreana Sewol emborcada, apenas com a ponta da quilha visível, durante operação de resgate. O motivo do acidente está sendo investigado (Foto: Kim Hong-Ji/Reuters)
Helicóptero da polícia marítima resgata náufragos do Sewol, que afundou até desaparecer completamente. A Guarda Costeira estava interrogando o capitão e os tripulantes |

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Helicóptero da polícia marítima resgata náufragos do Sewol, que afundou até desaparecer completamente. A Guarda Costeira estava interrogando o capitão e os tripulantes

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Helicóptero da polícia marítima resgata náufragos do Sewol, que afundou até desaparecer completamente. A Guarda Costeira estava interrogando o capitão e os tripulantes

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Helicóptero da polícia marítima resgata náufragos do Sewol, que afundou até desaparecer completamente. A Guarda Costeira estava interrogando o capitão e os tripulantes

Familiares dos desaparecidos fazem vigília em Jindo |

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Familiares dos desaparecidos fazem vigília em Jindo

O naufrágio de uma balsa na Coreia do Sul pode se tornar o pior acidente do país em tempos de paz. Até o fechamento desta edição, seis mortes haviam sido confirmadas e equipes de resgate formadas por embarcações da Guarda Costeira, barcos de pesca e helicópteros trabalhavam para procurar mais de 280 pessoas desaparecidas.

A balsa Sewol transportava mais de 400 pessoas (números são conflitantes e foram retificados de 477 para 459 e para 475). No momento e no local do acidente, eram boas as condições de mar e clima na costa sudoeste da Coreia do Sul. De acordo com a Guarda Costeira, 164 vítimas foram resgatadas.

Não se sabe o que levou a balsa a adernar fortemente para um lado antes de virar. "Estava tudo bem. Aí o barco fez ‘bum’, e houve um barulho de carga caindo", relatou Cha Eun-ok, que na hora do acidente tirava fotos no convés.

"O anúncio a bordo dizia para as pessoas ficarem paradas. Quem fez isso, ficou preso", disse ela em Jindo, a cidade mais próxima.

Os sobreviventes, envoltos em cobertores, foram colocados em um ginásio, onde receberam atendimento médico.

Furiosos, parentes dos desaparecidos jogaram água nos jornalistas que tentavam falar com os sobreviventes e em um político que chegou à clínica improvisada.

Muitos dos passageiros da balsa eram adolescentes, acompanhados dos professores de um colégio de Seul. O grupo fazia uma excursão à ilha de Jeju, cerca de 100 quilômetros ao sul da península coreana. Não está claro quantos alunos estão desaparecidos.

As autoridades inicialmente disseram que havia 368 pessoas resgatadas e cerca de cem desaparecidas, o que dava a impressão de que a operação de salvamento havia sido muito bem sucedida. Depois os números foram retificados.

Resgatados descrevem desespero

Folhapress

Passageiros resgatados do navio sul-coreano relataram momentos de pânico à imprensa. As autoridades ainda investigam a causa do acidente, que deixou ao menos seis mortos.

Kim Sung-mook disse ao canal de tevê sul-coreano YTN que estava tomando café da manhã no salão do navio quando sentiu que a embarcação havia inclinado. "Pensamos que era por causa da maré", disse.

O navio então se inclinou mais e, pelos alto-falantes, a tripulação pediu aos passageiros continuassem sentados.

"Quando a água começou a entrar, as pessoas começaram a ir para lugares mais altos", disse Kim.

Tevês sul-coreanas mostraram imagens de pessoas escalando a lateral do navio, já parcialmente submerso, tentando chegar às equipes de resgate.

Kim conseguiu entrar em um dos helicópteros de resgate. Ele disse que, quando finalmente conseguiu sair do navio, ao menos 30 pessoas ainda estavam lá dentro.

O estudante de ensino médio Lim Hyumng Min disse que viu vários de seus colegas caírem e se machucarem quando o navio começou a inclinar. "Todos nós nos desequilibramos e começamos a bater uns nos outros", disse.

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