O naufrágio de um barco no litoral oeste da Líbia neste sábado (25) matou ao menos 31 imigrantes, inclusive crianças, segundo autoridades da Guarda Costeira do país.
Cerca de 200 sobreviventes estão sendo levados de volta ao porto de Trípoli, principal ponto de partida da maioria dos africanos que tentam deixar seus países e seguir para a Europa.
Os imigrantes estavam a bordo de dois barcos e um deles naufragou antes da chegada do resgate.
"Eles estavam espalhados no mar, tentando nadar em direção à costa. Cerca de 60 nós conseguimos salvar porque estavam segurando restos da embarcação", disse Abu Ajala Amer Abdelbari, comandante da guarda local. Outros 140 imigrantes foram retirados do segundo barco, explicou.
Essas viagens, de pessoas amontadas em barcos infláveis precários comandados por traficantes, afundam com frequência. Resgatados por embarcações internacionais, os imigrantes costumam ser levados à Itália, onde mais de 115 mil chegaram só em 2017.
Um número crescente, porém, tem sido interceptado pela Guarda Costeira do Líbano, com apoio europeu, e devolvido para o país de origem do norte da África.
As perigosas travessias diminuíram desde julho, mas quase 3.000 imigrantes morreram ou desapareceram ao tentar chegar a Europa pelo mar este ano, a maioria entre a Líbia e a Itália.
Na sexta-feira (24), a OIM (Organização Internacional para as Migrações) disse que, desde o ano 2000, o mar Mediterrâneo é "de longe a fronteira mais mortífera do mundo".
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