Corpos de 60 imigrantes foram encontrados mortos neste domingo (26) ao longo do litoral sul da Itália, na região da Calábria, após o naufrágio do barco precário em que viajavam.
Oitenta sobreviventes foram resgatados pelas autoridades. De acordo com os depoimentos de alguns deles, havia de 200 a 250 pessoas na embarcação.
Fontes de autoridades italianas confirmaram à Agência Efe que os corpos dos imigrantes encontrados mortos, incluindo um recém-nascido e pelo menos 12 menores de idade, foram localizados perto da praia de Steccato, na província de Crotone. De acordo com a mesma fonte, não está descartado que o número de mortos possa chegar a cem.
Embora inicialmente se acreditasse que o barco tinha se partido após bater em algumas rochas, os sobreviventes explicaram que o motor da embarcação explodiu no meio da noite, ferindo dezenas de pessoas e danificando a estrutura.
A maioria dos passageiros saiu do Irã, do Paquistão e do Afeganistão. Eles haviam partido para a Itália desde o porto de Smirne, na ponta ocidental da Turquia, há quatro dias.
Autoridades italianas comentam a tragédia
"Esta é a enésima tragédia no Mediterrâneo que não pode deixar ninguém indiferente", disse o presidente italiano, Sergio Matterella, em comunicado.
Segundo o governante, é "essencial que a União Europeia assuma finalmente a responsabilidade de governar o fenômeno migratório a fim de libertá-lo dos traficantes de seres humanos".
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, denunciou em comunicado que "é criminoso entrar em um barco de apenas 20 metros de comprimento com até 200 pessoas a bordo e com previsões meteorológicas ruins".
"O governo está empenhado em impedir as partidas e, com elas, a perpetuação destas tragédias, e continuará a fazê-lo, sobretudo exigindo a máxima cooperação dos Estados de saída e de origem", acrescentou.
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