Piratas sequestraram neta sexta, no Oceano Índico, um navio espanhol de pesca de atum, com uma tripulação de 36 pessoas. O navio Alakrana chegou a enviar pedido de socorro por ataque pirata, mas a empresa Echebastar Fleet, proprietária da embarcação, não conseguiu se comunicar com os marinheiros depois da mensagem.
Dois aviões de Luxemburgo, que fazem parte da flotilha antipirataria da União Europeia (UE), sobrevoaram o navio e viram pessoas armadas a bordo, disse Pilar Unzalu, ministra de Pesca e Agricultura da região basca, na Espanha. Pilar disse que não tem informações se algum tripulante ficou ferido durante o sequestro. O Alakrana fica ancorado no porto basco de Bermeo.
O navio foi sequestrado a cerca de 700 quilômetros da costa leste da Somália, na África. Executivos da empresa se dirigiram para a embaixada da Espanha em Nairóbi, no Quênia, informou a empresa dona da embarcação. Uma funcionária da empresa, falando em condição de anonimato, disse não saber se um pedido de resgate foi feito.
O governo espanhol começou a entrar em contato com familiares dos tripulantes e a formar um comitê de crise com integrantes de vários Ministérios, dentre eles Assuntos Externos, Defesa e Meio Ambiente. "A prioridade do governo agora, como vocês podem imaginar, é garantir a segurança da tripulação", disse a vice-primeira-ministra Maria Teresa Fernandez durante coletiva de imprensa após uma reunião do gabinete.
Este é o segundo ataque em menos de um mês contra o Alakrana. No dia 4 de setembro, enquanto operava em águas próximas às Ilhas Seychelles, o navio quase foi abordado, mas conseguiu esquivar-se, informou a empresa proprietária da embarcação.
Governadores e oposição articulam derrubada do decreto de Lula sobre uso da força policial
Governo não vai recorrer contra decisão de Dino que barrou R$ 4,2 bilhões em emendas
Centrão defende negociação para tentar conter excessos do STF em 2025
Juízes e desembargadores que jantaram com Luciano Hang são alvo de investigação do CNJ