Navios chineses procuraram neste sábado (29) em uma nova área do Oceano Índico o avião desaparecido da Malaysia Airlines, no dia em que a busca pelo voo MH370 entrou em sua quarta semana em meio a uma série de alarmes falsos sobre possíveis destroços no mar.
Autoridades australianas que coordenam a operação levaram as buscas a 1.100 quilômetros para o norte na sexta-feira (28), após novas análises de dados de radar terem mostrado que o avião voou mais rápido e por uma menor distância após desaparecer dos radares civis no dia 8 de março.
Um avião militar chinês avistou três objetos suspeitos neste sábado na nova área de buscas, localizada 1.850 quilômetros a oeste de Perth. Eles tinham as cores branca, vermelha e laranja, informou a agência de notícias estatal chinesa Xinhua.
Essas peças se somam a "múltiplos objetos de várias cores" encontrados por diversos voos na sexta-feira, de acordo com a Autoridade de Segurança Marítima Australiana (AMSA, na sigla em inglês). Alguns dos objetos pareciam pertencer a barcos de pesca e nada pode ser confirmado até eles serem recolhidos pelos navios, acrescentou o órgão.
"Temos esperança de localizar novamente alguns dos objetos que vimos ontem", afirmou à Reuters o tenente Leon Fox, da Royal New Zealand Air Force, antes de voar para a área. "Tomara que alguns dos navios na região possam começar a pegar objetos e nos falar o que estávamos vendo".
O navio chinês Jinggangshan, que leva dois helicópteros, alcançou a nova área de buscas no começo deste sábado, e deve se concentrar em tentar encontrar partes de avião, manchas de óleo e coletes salva-vidas em uma área de aproximadamente 6.900 quilômetros quadrados, afirmou a agência de notícias estatal Xinhua.
Outros quatro navios chineses e um australiano estavam a caminho da região.