Cerca de 40 ministros de meio-ambiente se reúnem em Copenhague na segunda-feira para tentar salvar um acordo no encontro das Nações Unidas sobre o clima no mês que vem, após líderes de uma cúpula da Ásia e do Pacífico se unirem em torno de um plano para legalmente adiarem um acerto para depois de 2009.
Os ministros, incluindo os dos principais emissores de gases, como China e Estados Unidos, devem se reunir por dois dias em um hotel da capital dinamarquesa em busca das chances finais de dar fim ao antigo impasse entre países ricos e pobres.
A reunião vai testar quanto o mundo concorda com o presidente dos EUA, Barack Obama, e os líderes da cúpula da Ásia e do Pacífico, que se encontraram em Cingapura. Neste domingo, eles deram apoio aos planos do premiê dinamarquês de fechar apenas um acordo político, e não inteiramente legal em Copenhague.
O primeiro-ministro Lars Lokke Rasmussen detalhou um plano de um "acordo político" que cubra questões-chave, como limitações sobre emissões de gases e que fixa prazo para o acordo de um texto legal no futuro. Mas países africanos, os menos desenvolvidos, pequenas nações insulares e alguns europeus insistem que um acordo apropriado seja fechado em Copenhague.
"Todas as indicações são de que (essas nações) ainda querem um resultado com obrigação legal em Copenhague", afirmou Kim Carstensen, do grupo ambiental WWF. "É cedo demais para reduzirmos as ambições", acrescentou.
Rasmussen disse que Copenhague ainda pode fechar metas como as de emissões de gases por países desenvolvidos, ações de nações em desenvolvimento para desacelerarem suas emissões e fundos para os pobres, mesmo se isso tudo não estiver incluído em um texto legal.
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