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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, durante reunião com a comunidade colombiana na Cidade do México.
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, durante reunião com a comunidade colombiana na Cidade do México.| Foto: EFE/Sáshenka Gutiérrez

A Suíça solicitou formalmente ao governo da Colômbia e aos guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional (ELN) para ser acompanhante das negociações de paz que estão ocorrendo em Caracas, após o convite feito pelas duas delegações a vários países.

De acordo com a embaixada suíça, o Ministério das Relações Exteriores do país europeu aceitou o convite e agradeceu "a confiança de ambas as partes: um sinal de reconhecimento ao compromisso de longa data da Suíça com a paz na Colômbia".

Ontem (25), em comunicado lido por representantes da Venezuela e Noruega, países avalistas das negociações, as partes manifestaram a intenção de convidar Brasil, Chile e México como avalistas e Alemanha, Suécia, Suíça e Espanha a "considerarem sua participação como acompanhantes".

Eles também concordaram em "promover ações diplomáticas com o governo dos Estados Unidos para verificar sua vontade de participar deste processo através de um enviado especial à mesa de diálogo".

Vários desses países, como o México, onde se encontra o presidente colombiano, Gustavo Petro, já aceitaram o convite e também a Espanha, através do ministro das Relações Exteriores, José Manuel Albares, se mostrou "à disposição" da Colômbia para "acompanhá-la" em seu processo de paz.

EUA não deixam clara a participação no diálogo

Os Estados Unidos, por sua vez, destacaram hoje seu apoio ao governo colombiano em seu desejo de construir "uma Colômbia forte e em paz", mas não especificaram se aceitam o convite para participar do diálogo por meio de um enviado especial.

“Estamos com o governo e o povo colombiano em sua rejeição ao terrorismo e em sua determinação de construir uma Colômbia forte e em paz”, disse à Agência EFE um porta-voz do Departamento de Estado.

As negociações, retomadas na última segunda-feira (21) em Caracas após quatro anos congeladas, aconteceram esta semana "em clima de confiança e otimismo" e com o acompanhamento de um representante das Nações Unidas e da Conferência Episcopal Colombiana.

As partes ratificaram Venezuela, Cuba e Noruega como fiadores do processo, que será realizado em Caracas até meados de dezembro, segundo anunciaram os negociadores esta semana.

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