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A Fundação Mandela informou na quarta-feira que o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela deu entrada em um hospital da capital, Johannesburgo. A entidade afirmou que o Nobel da Paz iria apenas realizar "testes de rotina", mas o fato causou apreensão no país.

O Congresso Nacional Africano, sigla no poder e da qual Mandela faz parte, pediu calma ao país nesta quinta. "Nós pedimos a todos os sul-africanos que permaneçam calmos quanto à hospitalização. Não entrem em pânico, não há nenhuma razão para isso", afirmou em nota Jackson Mthembu, um porta-voz do partido. "Se houver qualquer novidade, a Fundação Mandela e a família de Mandela estarão aptos para avisar todos nós."

Mandela, que tem 92 anos, deu entrada no Hospital Milpark para testes de rotina, segundo a fundação. A entidade afirmou que a saúde do ex-presidente não está em risco. "Ele não corre perigo e está com moral elevado", disse o comunicado da fundação, estabelecida por Mandela para seguir com seu trabalho de caridade, após ele se retirar da vida pública em 2004.

O jornal Star informou nesta quinta que Mandela foi examinado por um especialista em pulmão. O médico Michael Plit disse ao jornal apenas que Mandela deu entrada no hospital para uma "investigação", sem comentar o estado de saúde do paciente.

A mulher de Mandela, Graça Machel, e outros membros da família estavam no hospital na noite de quarta. Josina, filha de Graça, e a assistente pessoal de Mandela, Zelda la Grange, estavam no hospital na manhã de quinta. A imprensa sul-africana se concentrou no hospital, esperando notícias sobre a saúde de Mandela. A segurança foi reforçada.

As aparições públicas de Mandela são cada vez mais raras, desde sua aposentadoria. A última vez em que ele apareceu em público foi em Johannesburgo, na cerimônia de encerramento da Copa do Mundo de 2010. As informações são da Dow Jones.

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