Nova Iorque – Quando se fala em Nova Iorque, o que vêm à mente são os prédios luxuosos, os restaurantes sofisticados ou ritmo alucinado da Wall Street, meca econômica da cidade. Mas desigualdades econômicas e sociais não poupam a capital financeira do mundo, onde um em cada cinco habitantes é pobre, segundo os últimos dados do Censo dos Estados Unidos. "Cerca de 700 mil nova-iorquinos estão próximos à linha da pobreza ou abaixo dela. O governo federal faz a análise com base na renda anual dos habitantes. Para as famílias de quatro pessoas, por exemplo, espera-se um ganho anual superior a US$ 19.971 (cerca de R$ 45.700). Os que ganham menos estão, segundo o critério oficial, abaixo da linha da pobreza.

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As autoridades municipais, no entanto, afirmam que na cidade existem milhares de pessoas que "tecnicamente" não vivem abaixo do nível da pobreza, mas cuja renda não é suficiente para manter suas famílias.

A chamada "capital do mundo" é capaz de reunir entre suas ruas e arranha-céus as maiores e as menores rendas do país. Segundo os dados do Censo, Manhattan é o condado americano com a maior renda doméstica, onde 5% das famílias possuem receita anual superior a US$ 200 mil (cerca de R$ 460 mil). No entanto, a pobreza está logo ao lado, especialmente no bairro do Bronx. Os dados do Censo revelam que o bairro – de maioria hispânica e afro-americana – é o mais pobre do país. Estima-se que 29% das famílias do Bronx vivam abaixo da linha da pobreza.

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