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Chacina no Texas

“Nenhuma fé justifica atos assassinos”, diz Obama

Obama: atirador não tinha laços com extremismo islâmico | Kevin Lamarque/Reuters
Obama: atirador não tinha laços com extremismo islâmico (Foto: Kevin Lamarque/Reuters)

Fort Hood - O presidente dos Estados Uni­­dos, Barack Obama, nomeou e contou uma a uma as histórias das 13 pessoas mortas na chacina de quinta-feira passada em Fort Hodd, no Texas, honrando as memórias dos mortos na matança da base militar e denunciando a "lógica pervertida" que levou a ela. Enquanto isso, as investigações do FBI, polícia federal norte-americana, indicam que o suspeito major Nidal Hasan agiu só na matança, embora tivesse no passado ligações com um clérigo islâmico extremista. O FBI, que chegou a monitorar Ha­­san, fará uma revisão interna para descobrir se errou no caso.

"Nenhuma fé justifica esses atos assassinos e covardes", disse Obama à multidão que escutou seu discurso em Fort Hood. "E pe­­lo que fez, sabemos que o assassino se encontrará com a justiça – neste mundo e no próximo."

Obama discursou a cerca de 15 mil pessoas na maior base militar dos EUA, onde na semana passada o major Malik Hasan disparou com duas pistolas automáticas contra os colegas, matando 13 pessoas (12 militares e 1 civil) e fe­­rindo outras 29. Malik Hasan recebeu quatro tiros de uma policial e foi hospitalizado.

Obama também usou a plataforma para falar diretamente sobre os questionamentos em relação a laços que o atirador poderia ter com a ideologia extremista islâmica.

"Este é um tempo de guerra. E mesmo assim esses americanos não morreram num campo de ba­­talha no exterior. Eles foram mortos aqui, em solo americano, no coração da nossa grande comunidade americana. Esse é um fato que torna a tragédia ainda mais dolorosa, ainda mais incompreensível", disse Obama.

Hasan foi investigado pelo FBI em 2008, mas considerado fora de suspeita.

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