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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusou neste sábado (9) o presidente da Turquia, Recep Tayip Erdogan, de apoiar “assassinos e estupradores da organização terrorista Hamas” e de massacrar turcos em seu próprio país, após ter sido comparado a ditadores como Hitler, Mussolini e Stalin.
"Israel, que adere às leis da guerra, não aceitará a pregação moral de Erdogan, que apoia assassinos e violadores da organização terrorista Hamas, nega o Holocausto armênio, massacra curdos em seu próprio país e elogia jornalistas e opositores ao regime", disse Netanyahu.
O premiê respondeu desta forma às declarações dadas por Erdogan horas antes em que o criticou duramente e ratificou o apoio turco ao grupo terrorista Hamas, que em 7 de outubro cometeu um ataque terrorista brutal em solo israelense que deixou 1,2 mil mortos e 253 raptados.
"Netanyahu e seu governo, com seus crimes contra a humanidade em Gaza, estão escrevendo seus nomes ao lado dos de [Adolf] Hitler, [Benito] Mussolini e [Josef] Stalin, como os nazis de hoje", disse Erdogan horas antes em um discurso em Istambul.
Erdogan tem sido um dos principais críticos da ofensiva israelense na Faixa de Gaza, que, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas, deixou mais de 30,9 mil mortos em cinco meses, e acusou Israel de “genocídio”.
“O apoio de Erdogan aos assassinatos e [perpetradores de] crimes sexuais do Hamas contra os judeus e o Estado de Israel faz dele um dos maiores opressores e antissemitas da história, e faz da Turquia o maior país que apoia o terrorismo no mundo, juntamente com o Irã”, afirmou sobre as palavras de Erdogan o ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, em sua conta na rede social X (antigo Twitter).
A relação entre Israel e Turquia, liderada por Netanyahu e Erdogan, tem sido muito tensa nos últimos anos e marcada por altos e baixos, especialmente pela situação com os palestinos, principalmente na Faixa de Gaza.