O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo que o Irã e o grupo libanês Hezbollah seriam cúmplices do regime de Damasco no "massacre de cidadãos" na Síria.
"É um massacre cometido não só pelo governo da Síria, mas com a ajuda do Irã e do Hezbollah", declarou o premiê no início da reunião semanal do Conselho de Ministros israelense, segundo um comunicado de seu Gabinete. "O mundo precisa ver hoje o eixo do mal concentrado: Irã, Síria e Hezbollah".
Suas declarações coincidem com as de outros dirigentes israelenses sobre a Síria, entre eles o presidente do Estado judaico, Shimon Peres, que manifestou à rádio pública sua esperança de que a comunidade internacional intervenha em breve no país árabe para deter o banho de sangue.
"Cedo ou tarde será necessário intervir para salvar vidas. Espero que seja cedo", declarou Peres neste sábado à noite, quando partia rumo aos Estados Unidos. "Tenho muito respeito pelos rebeldes que saem às ruas para protestar diariamente, enfrentam disparos. Espero que ganhem".
Por sua vez, o número 2 do Ministério das Relações Exteriores israelense, Danny Ayalon, pediu neste domingo à comunidade internacional que "pare de falar e comece a agir".