O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alertou de novo neste domingo sobre o programa nuclear do Irã, dizendo durante o memorial anual do Holocausto que Teerã quer a "destruição" de Israel.
"O Irã está clamando por nossa destruição, construindo esconderijos subterrâneos para enriquecer urânio, produzindo água pesada para plutônio e adquirindo mísseis intercontinentais com capacidade para transportar ogivas nucleares que ameaçam o mundo inteiro", disse Netanyahu.
Em novembro, o Irã firmou um acordo com potências mundiais, através do qual se comprometeu a congelar algumas atividades nucleares em troca da redução das sanções impostas pelos países do Ocidente. Desde então, o país está engajado nas negociações com o grupo formado por Grã-Bretanha, China, França, Rússia, Estados Unidos e Alemanha para firmar um pacto mais abrangente.
Israel, que supostamente seria o único Estado com acesso a armas nucleares da região, denunciou em novembro o acordo e expressou repetidamente preocupação quanto às negociações em andamento entre Irã e as potências mundiais.
Durante o memorial do Holocausto Yad Vashem, Netanyahu pediu que a comunidade internacional "não ceda para evitar, a qualquer custo, um confronto" com Teerã. Netanyahu, cujo governo não descartou uma ação militar para impedir o Irã de conseguir uma bomba atômica, afirmou que as potências devem exigir que Teerã "desmantele totalmente sua capacidade para produzir armas nucleares."
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