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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, convocou reunião do governo nesta terça-feira (21) para dialogar sobre possível trégua da guerra
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, convocou reunião do governo nesta terça-feira (21) para dialogar sobre possível trégua da guerra| Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, convocou nesta terça-feira (21) reuniões com o gabinete de guerra e todo o governo para abordar "a libertação de reféns" de Gaza.

"Espero ter boas notícias logo", afirmou Netanyahu em comunicado divulgado por seu gabinete, enquanto ganham força os rumores sobre um iminente acordo com o grupo terrorista Hamas para a libertação de um grupo de reféns em troca de presos palestinos e um cessar-fogo temporário.

Mais cedo, Ismail Haniyeh, chefe da ala política do grupo islâmico, informou que um acordo estava sendo selado com o governo israelense, após um mês e meio de guerra que já deixou milhares de mortos na região. "O movimento deu sua resposta aos irmãos do Catar e aos mediadores, e estamos perto de chegar a um acordo de trégua", comunicou Haniyeh, exilado há muito tempo no Catar, em breve declaração publicada no Telegram.

Fontes egípcias disseram à Agência EFE que o acordo entre Israel e o Hamas incluirá uma trégua de cinco dias, durante a qual 50 reféns mantidos pelo grupo islâmico palestino serão libertos em troca de 300 prisioneiros palestinos em Israel.

As fontes, que pediram para permanecer anônimas por causa da sensibilidade do assunto, explicaram que a trégua "durará cinco dias, nos quais haverá uma interrupção completa dos voos" dos drones israelenses sobre a Faixa de Gaza.

"O acordo inclui a libertação de 50 prisioneiros mantidos pela resistência (Hamas), incluindo colonos e estrangeiros, em troca de 300 prisioneiros (palestinos), crianças e mulheres", disseram as fontes.

Além disso, a libertação de reféns e prisioneiros "será realizada em etapas, na proporção de dez prisioneiros israelenses por dia para 30 prisioneiros palestinos".

Segundo as mesmas fontes, o acordo permitirá a entrada de 300 caminhões de alimentos, ajuda médica e combustível na Faixa de Gaza.

Essas afirmações estão de acordo com os informativos divulgados pelo canal de televisão egípcio Al Qahera News, nos quais uma "fonte de alto nível" revelou que "o Egito intensificou seus esforços" e a "coordenação conjunta com o Catar" para conseguir uma trégua humanitária entre Israel e Hamas e uma troca de reféns e prisioneiros. O governo israelense ainda não deu detalhes sobre o assunto.

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