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Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, criticou duramente acordo nuclear entre Irã e potências mundiais | AHIKAM SERI / POOL/EFE
Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, criticou duramente acordo nuclear entre Irã e potências mundiais| Foto: AHIKAM SERI / POOL/EFE

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou como “um erro de proporções históricas” o acordo nuclear firmado nesta terça-feira (14) entre o Irã e o Grupo 5+1 (Estados Unidos, Rússia, França, China, Reino Unido, mais Alemanha) e disse que fará de tudo para impedir que a República Islâmica obtenha armas atômicas.

“O Irã terá um caminho livre para desenvolver armas nucleares e muitas das restrições que o impediam serão suspensas. Esse é o resultado quando se deseja um acordo a todo custo”, disse Netanyahu através de comunicado divulgado antes do início de uma reunião com o ministro de Relações Exteriores da Holanda, Bert Koenders.

“Fizeram grandes concessões em todos os temas que deviam impedir que o Irã consiga armas nucleares. Adicionalmente, o Irã receberá bilhões de dólares para alimentar sua máquina terrorista e sua agressividade e expansão pelo Oriente Médio”, completou.

O primeiro-ministro reiterou que um acordo não pode ser evitado quando os negociadores estão “dispostos a fazer concessões a quem, inclusive durante as conversas, gritava ‘morte aos EUA’“, disse Netanyahu, em referência a uma manifestação realizada em Teerã no último fim de semana e na qual foram queimadas bandeiras americanas e israelenses.

Sobre os próximos passos de seu governo, Netanyahu disse que seu “compromisso” de impedir que o Irã tenha capacidade de fabricar armas nucleares “segue em vigor”.

O ex-ministro das Relações Exteriores de Israel Avigdor Lieberman classificou a jornada de hoje como “um dia negro para todo mundo livre”. Já o ministro de Ciência e Tecnologia, Dani Danon, afirmou que o pacto entre o Grupo 5+1 e o Irã é como “dar um fósforo a um piromaníaco”.

A vice-ministra de Relações Exteriores, Tzipi Hotovely, afirmou que o acordo significa “uma capitulação de proporções históricas perante o eixo do mal dirigido pelo Irã”.

“As consequências deste acordo no futuro próximo são muito graves. Irã recebeu um respaldo para continuar expandindo (a influência) de seus aliados terroristas pela região”, acrescentou Tzipi em comunicado.

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